sábado, 5 de novembro de 2011

Pensar demais é prejudicial...

A vida nos apresenta tantos desafios e todos os dias parece que temos um balde na nossa frente que nos faz coçar para chutar.  O que decidimos fazer quando isso acontecer é pensar e talvez essa seja a pior opção em certos momentos.

Aprendi uma coisa chave sobre a palavra "perseverança".  Perseverar também é tomar dois passos para trás e avaliar a situação sem tomar nenhuma decisão.  O pensar muitas das vezes abre tantas portas de "oportunidades" que muitas das vezes são apenas vontades totalmente geradas de sentimentos precoces que não refletem de verdade o que realmente precisamos fazer.

Agimos 99% das vezes por impulso e precisamos amadurecer e mudar isso, usando a perseverança como apoio para um tempo difícil.

Permanecer em todos os sentidos é entender que vamos ter momentos de perplexidade, mas que jamais estamos sós.  Nem sempre esses momentos são de mudança, mas sim de espera.

O que muitas das vezes o pensar faz é nos desviar de agir em favor do próximo.  O pensar é uma trava que impede a nossa vida de ter sentido real que só acontece quando podemos ser uma boa influencia e fazer a diferença na vida do próximo.  Quem pensa demais não faz muita coisa.

Então se o seu momento é de reflexão, de pensar, saiba que isso pode ser prejudicial pois impede você de fazer o que deveria fazer.  A vida é simples, nós é que complicamos muito ela, então pare de pensar um pouco e que tal fazer algo por alguém?

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Qual é a formula certa?

Nesse mundo "evangélico" a qual vivemos todos nós estamos buscando a forma correta, mais convincente, mais parecida, menos escandalosa, mais cristocêntrica de sermos a "igreja".  As fórmulas e os métodos aparecem de todos os lados.  Os batistas tentando ser os que levam a palavra de Deus "a sério", os néo-pentecostais tentando usar o poder de Deus como demonstração de fé e favor, os carismáticos tentando dizer que não são "tradicionais" mas também temos um jeito mais moderno de ser igreja e as comunidades, isso me incluo, tentando ser o mais perto da igreja primitiva, correndo do institucionalismo mas não conseguindo.  Tudo isso em vão, nada mais que sincera tentativa de ser algo que nunca conseguiremos ser.

Não conseguiremos ser essa igreja porque ela já existe e vive dentro de nossas instituições.  E as instituições que criamos para tentar visualmente demonstrar a igreja de Cristo precisam servir o corpo e não vice-versa.  A instituição precisa ser um serviço constante a igreja (organismo) para construir pontes e vias onde as pessoas podem descobrir o Cristo morto, ressurreto e vivo em nós.  Servindo, tendo misericórdia e compaixão e principalmente simplificando todo o processo conseguiremos abrir o caminho para a revelação do evangelho da graça.  Acho que, o que muitos de nós "evangélicos" precisamos fazer de verdade é sair da frente.

Por isso começamos a ver movimentos contra a igreja, pessoas achando que podem viver fora de suas perspectivas comunidades e servir a Cristo.  Porque esse embate contra a igreja? Porque elas começaram a servir a si mesmas e esqueceram que são um serviço ao corpo de Cristo, igreja organismo.  Precisamos sim voltar a essência e raiz e conhecer de onde viemos, mas não podemos transformar isso na próxima liturgia ou ortodoxia cristã.  Não podemos transformar isso no próximo avivamento ou na chamada "última colheita".  Não! Isso precisa vir com serviço, humildade, disponibilidade e simplesmente amor ao próximo. colocando as pessoas acima das nossas metodologias e manias de ser a "igreja".

O grande erro que cometemos é quando pensamos que podemos nos reunir e congregar sem religiosidade e sem institucionalismo, não tem como.  O que precisamos fazer é esquecer essas coisas e servir, compartilhar e ter empatia.  Quando a instituição se empenha em ser um serviço a comunidade, aos irmãos, aos vizinhos e a sua cidade ela começa ser vista como algo mais do que um lugar, uma localidade ela começa a se personificar, isso é tomar a forma do próprio Cristo.

Esse é o alvo principal, não ficarmos apegados aos métodos, maneiras, estilos, doutrinas e todas essas coisas a qual criamos e começarmos a traduzir os valores do Reino em todas as esferas da vida comunitária.  Os métodos são muito bons porque nos mantêm organizados e focados no propósito real, mas não podem ser a essência de quem somos. A igreja de Cristo continua viva, imaculada, perfeita e pura.  Transmitir isso de uma forma simples não é tão difícil.  Servir, amar, compartilhar e fazer o bem são ações que não necessitam de muita reflexão, mas de atitude.

Não abandone a comunidade que você congrega, mas se empenha para refletir esses valores e ser um sinal do Reino de Deus no lugar que Ele preparou para você.  Isso é adoração. Desistir é fácil, sinalizar requer uma convicção de que Cristo em você faz uma tamanha diferença.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Graça - por Bono Vox (U2)


Eu nunca tive problemas com Cristo, mas os cristãos sempre me deram dor de cabeça. E eu costumava evita-los se pudesse. Eu sempre os achei completamente desinteressados culturalmente, politicamente. Achava muito difícil ficar à vontade com eles. Eles pareciam tão estranhos para mim, e estou certo de que eu era estranho para eles.
E apesar de tudo isso eu encontrei algumas pessoas na escola que conheciam as Escrituras. Foi um momento bom, quando algumas pessoas se interessaram muito pela igreja primitiva e a possibilidade de imitá-la.
Mas os cristãos podem ser muito críticos, e, particularmente quanto à aparência das pessoas ou o modo como tocam a vida. Eles têm a tendência de julgar as pessoas por seus problemas superficiais. Imoralidade sexual, essas coisas, são a preocupação histórica da igreja, enquanto que a avareza política ou coisas assim nunca são mencionadas.
Estou bem certo de que o universo opera pelas leis do “karma” e que todas as leis físicas mostram que aquilo que você semeia é aquilo que você colhe. E aí a história da Graça entra em cena, que é de fato a história de Cristo e que vira essa visão do universo de cabeça para baixo.
Ela é completamente contra-intuitiva. Quero dizer, é muito difícil para os seres humanos entenderem a Graça. Podemos entender a propiciação, vingança, justiça… Tudo isso pode ser compreendido, mas não entendemos a Graça muito bem.
Estou muito mais interessado na Graça porque dependo dela, preciso dela desesperadamente. Se eu viver por meio do “karma”, estou com grandes problemas.
Jesus foi como Charles Manson, um maluco total, ou, em minha opinião, foi quem ele disse que era [filho de Deus]. E estamos diante de uma escolha muito difícil.
Porque esse homem foi para cruz dizendo que era aquele que havia sido anunciado e que era Deus encarnado e que Deus amou o mundo tanto que ele tentou se explicar ao mundo tornando-se um de nós?
Bono Vox
Em entrevista para Bill Hybels.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Simplesmente perfeito...

‎"Ah! se Deus permitisse que a minha interpretação e a de todos os outros mestres desaparecessem, e que cada cristão pudesse chegar diretamente a Escritura apenas, e a pura palavra de Deus! Percebe-se já por essa tagarelice minha a incomensurável diferença entre a palavra de Deus e todas as palavras humanas, e como homem algum pode, com todas as suas palavras humanas alcançar e explicar uma única palavra de Deus.Trata-se de uma palavra eterna e dever ser compreendida e meditada com uma mente silenciosa. Ninguém é capaz de compreendê-la a não ser a mente que a contempla em silêncio. Para qualquer um capaz de fazê-lo sem comentário ou interpretação, meus comentários e os de todos os outros não seriam apenas inúteis, mas um estorvo. Vão para a própria Bíblia, caros cristãos, e não permitam que as minhas posições e as de outros estudiosos sejam mais do que uma ferramenta que capacite a edificar de forma eficaz, de modo que sejamos capazes de compreender, experimentar e habitar a simples e pura palavra de Deus; pois apenas Deus habita em Sião"

Martinho Lutero no livro "Luther, an introduction to his thought" de Gerhard Ebeling

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Por favor assista esse vídeo, vai te tocar profundamente e trazer um entendimento muito maior sobre o nosso poder de escolha e decisão que pode afetar muitas vidas.

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terça-feira, 27 de setembro de 2011

A perplexidade é um tesouro escondido...

Viver em meio a perplexidade é o tempo mais precioso na fé, mas o tempo mais difícil pessoal.  Tempo de descoberta, de calcular o nível do crescimento e avaliar se o relacionamento com Deus é comparável ao dos grandes heróis de Hebreus 11. Impossível ser, mas se houver um pingo de semelhança, já é grande lucro.


Os tempos de renúncia não são os mais agradáveis, mas sempre serão necessários. Se formos comparar essa situação com outras tribulações no mundo, ficaríamos envergonhados, mas creio que Deus quer que sejamos sinceros e colocamos nossos corações a julgamento do único juiz capaz de avaliar o interior.  O meu advogado está presente também, sempre. (1 João 2:1)


O que quero dizer é que em tempos de perplexidade, mesmo que sua tribulação seja pequena e ridícula diante dos grandes problemas da vida, viva ela intensamente no seu criador e não à ignore de forma alguma, pois ela pode ser o começo de uma transição que pode causar danos maiores.


A chave é viver em Deus e não no outro. Temos uma tendência a lançar sobre o outro as nossas dificuldades e não pedir ajuda em meio a elas.  Aprenda o poder da oração, da sujeição mútua, da graça comunitária, da confissão e do estender a mão.  O grande êxito se chama perseverança.


Estou aprendendo todos os dias o valor da renúncia sem o escape para que através da entrega eu possa entender que as vezes nem tudo precisa de escape, mas somente da certeza da presença.


A perseverança não é somente lutar contra ou permanecer em meio as lutas, mas é principalmente dar dois passos para trás.  É um momento de reflexão aguda a qual podemos pensar, refletir, pisar e ter chão.  É o reconhecimento de quem está contigo e quais serão as bases que te darão o impulso necessário para ficar, esperar e suportar.


O Apóstolo Paulo nos ensina que o escape nem sempre será um resultado positivo, mas uma certeza de resistência e permanência. (1 Cor 10:13)


Lembre-se que o único perplexo aqui é você, Deus já sabe o fim dessa história e como Pai sabe exatamente o quanto você precisava disso.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Você é insubstituível para o Reino de Deus...

Tenho visto muitos "twits" e vários posts no facebook dizendo que: "Apenas lembre-se que você não é insubstituível. Se você não fizer, Ele levantará alguém que irá fazer." Discordo plenamente dessa colocação! 


Acredito que se eu como filho de Deus desistir da obra, desistir do meu chamado de servo e decidir ir em trilha oposta ao que Deus preparou para mim, a igreja, meus amigos e minha família  nunca viverão momentos únicos e específicos que Deus preparou para mim com eles.


Nós não somos substituíveis para Deus.  Cada pessoa foi chamada para fazer algo específico e único no corpo que ninguém jamais faria.  


Analisando um pouco essas teorias e colocações que vejo nas redes sociais vejo que tudo isso vem de um perspectiva consumista e empresarial que é bem usada nos mercados financeiros e nas grandes industrias dos nossos dias. Uma grande propaganda de marketing e imposição de valores pelo qual pressiona o indivíduo a jamais errar ou falhar, porque sua cabeça está em jogo.


Esses jargões que soam ser tão intelectuais, conceituados e modernos estão sendo trazidos para dentro das igrejas e suas lideranças como se "deus" falasse isso, mas Deus nunca disse isso. Já cometi esse erro.


Jesus revela nossa importância e valor excêntrico quando se encontra com Natanael em João 1: 45-51: 
Pode vir alguma coisa boa de Nazaré?  Disse-lhe Filipe: Vem, e vê.Jesus viu Natanael vir ter com ele, e disse dele: Eis aqui um verdadeiro israelita, em quem não há dolo.  Disse-lhe Natanael: De onde me conheces tu? 


Jesus respondeu, e disse-lhe: Antes que Filipe te chamasse, te vi eu, estando tu debaixo da figueira.Natanael respondeu, e disse-lhe: Rabi, tu és o Filho de Deus; tu és o Rei de Israel.


Jesus respondeu, e disse-lhe: Porque te disse: Vi-te debaixo da figueira, crês? Coisas maiores do que estas verás.E disse-lhe: Na verdade, na verdade vos digo que daqui em diante vereis o céu aberto, e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem." 


Assim também foi com Zaqueu, a qual chamou pelo nome, com Moisés e muitos outros grandes personagens bíblicos que descobriram que não eram insubstituíveis e que se eles não fizessem o que fizeram talvez a história teria sido escrita diferente, mas jamais do mesmo jeito.


A igreja precisa ser um lugar onde se pode errar.  O lugar onde o desanimado encontra encorajamento e animo.  Onde ninguém toma cartão vermelho ou é substituído por não fazer gols.
A igreja é a comunidade do amor, onde o cansado encontra abrigo e descanso, o perdido se encontra e aquele que errou, pode tentar novamente.  Você é insubstituível para Deus.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Se possível sempre menino...

Imaturo. Jovem. Inexperiente. Novo. Incoerente.

Esses são alguns "adjetivos" ou elogios que recebo a cerca de minhas convicções e certezas que impregnaram meu entendimento de fé e fundamentaram minha consciência a cerca de Deus e seu relacionamento com sua criatura.

Eu sei quem eu sou. Eu não me envergonho disso e creio que pela graça de Deus, sou quem sou. Não desisto de falar da transparência de um coração jovem e inexperiente, mas vivo e cheio de certeza e identidade. Se perder isso, perco o próprio fôlego que me submete a ser quem sou e viver como vivo.

Vou errar, claro. Mas o próprio pensamento de não querer errar já é um erro em si. Então eu prefiro falar, expressar uma fé ingênua, nova, viva e cheia de vinho novo, ar de alegria.

Estou disposto a corrigir sempre.  A voltar atrás e me acertar.  Perdoar sempre! Se arrepender a todo momento, mas jamais renunciar aquilo que sou e esta sendo gerado em mim pelo autor da vida.

Ele vive em mim e distinguir a voz dele entre as muitas vozes minhas, é a minha atividade predileta.  O importante é continuar a ouvir. Quando o silêncio chegar, então já não há mais sopro, já não há mais vida, já não há mais porque.

Então vou falar, vou escrever, vou dizer, vou sonhar pois isso é viver.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Uma carta escrita, conhecida e lida por todos os homens...

A cada dia que passa me sinto mais frustrado e enfurecido pelo o que vejo na mídia hoje como exemplo do evangelho do nosso Senhor Jesus Cristo.  Sei que devemos "ter paz com todos" e "fortalecer os mais fracos" e toda essa postura passiva e compreensiva a cerca de homens que pouco sabem a cerca do Cristo das escrituras sagradas.  O medo, a culpa e a ganância se tornando cada dia mais uma demonstra fácil e prática de um "evangelho" corrompido e cheio de direitos e reinvindicações.  Pergunto-me: É essa a graça de Deus?

No evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo vejo uma tela sendo pintada por um Deus amor que aceita, recebe, ama incondicionalmente a todos independente de suas ações e reações. Vejo um Cristo servo, amigo que suporta e agüenta até o mais absurdo comentários de seus mais íntimos amigos.
Como um pastor jovem às vezes sinto desprezado, ou melhor, dizendo colocado de lado por ter convicções que por muitos parecem ser arrogantes e pretensiosas por acreditar em absolutos e ser visto com um conservador que acredita na Bíblia.  Ao ler isso muitos já estão pensando assim desse próprio texto. Mas decido ser decidido.  Para mim o verdadeiro cristão (pequeno Cristo e não o que representa uma religião) precisa ter convicções e viver acima das críticas.  Óbvio que essas certezas devem passar pelo filtro do evangelho e serem colocadas na mesa da discussão e negociação e debate quando não confrontam de frente a lógica do evangelho de Cristo.  Acredito que a Trindade, Jesus como único e suficiente Salvador e as Escrituras Sagradas como autoridade máxima sobre a vida de cada cristão não podem ser coisas negociáveis ou discutidas, mas qualquer coisa, além disso, tal como escatologia e etc., podem sempre estar na mesa do debate e da discordância com paz, aceitação e tolerância. Creio que conseguimos viver como corpo assim.  Diferente não quer dizer errado ou incorreto.

Escrevo esse texto não de um ponto de vista de preocupação com a igreja (organismo) ou a igreja (instituição), pois creio que precisamos dos dois modelos para expressarmos nossa espiritualidade, mas de um ponto de vista de um jovem pastor, sem experiência talvez, mas enfurecido com uma abordagem de um evangelho fácil, baseado em mérito e demérito e cheio de direitos e reivindicações.  Acredito que se continuarmos a ver a igreja e o evangelho por essa ótica corremos o risco de viver todos os relacionamentos de nossas vidas assim também.  Isso me entristece.

Graças a Deus creio que a igreja não precisa de advogado, pois já tem.  Não precisa de defensor, pois também já tem e é o próprio edificador e dono dela, Jesus Cristo.  Então creio que ela vai bem e muito bem e vai continuar bem, adornada e sem mácula.  Mas com alguém que vive dentro dela, quero trazer sempre a mensagem da graça e do amor incondicional, não baseado em mérito/demérito, culpa ou medo, mas sim em um Deus que é amor, absoluto, soberano e relacional.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Como nos relacionamos com Deus?

Devemos avaliar e analisar nosso relacionamento com Deus a partir do momento da prova e não da oportunidade! Deixa eu explicar melhor: quando as oportunidades estão disponíveis e possíveis nossa intensidade com Deus tem uma tendência a aumentar e nossa disposição também! Quando as oportunidades e disposição estão em prova a nossa decisão e intensidade com Deus deve ser no mesmo nível anterior porque se não denunciamos a nossa intenção original! Em outras palavras, pode ser que, fazíamos o que fazíamos porque era conveniente ou porque esperávamos que por fazer Deus nos abençoaria denunciando um relacionamento de troca e não de amor! Claro que não estou apontando o dedo e julgando ninguém mas verificando se as nossas intenções estão fundamentadas na graça e não em um relacionamento de troca com Deus!
Não mude sua intensidade porque o tempo encurtou mas permaneça firme e intenso com Deus não no fazer, se isso não é mais possível, mas em ser, que sempre estar a nossa decisão!

Colocando a Casa em Ordem