quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Por favor assista esse vídeo, vai te tocar profundamente e trazer um entendimento muito maior sobre o nosso poder de escolha e decisão que pode afetar muitas vidas.

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terça-feira, 27 de setembro de 2011

A perplexidade é um tesouro escondido...

Viver em meio a perplexidade é o tempo mais precioso na fé, mas o tempo mais difícil pessoal.  Tempo de descoberta, de calcular o nível do crescimento e avaliar se o relacionamento com Deus é comparável ao dos grandes heróis de Hebreus 11. Impossível ser, mas se houver um pingo de semelhança, já é grande lucro.


Os tempos de renúncia não são os mais agradáveis, mas sempre serão necessários. Se formos comparar essa situação com outras tribulações no mundo, ficaríamos envergonhados, mas creio que Deus quer que sejamos sinceros e colocamos nossos corações a julgamento do único juiz capaz de avaliar o interior.  O meu advogado está presente também, sempre. (1 João 2:1)


O que quero dizer é que em tempos de perplexidade, mesmo que sua tribulação seja pequena e ridícula diante dos grandes problemas da vida, viva ela intensamente no seu criador e não à ignore de forma alguma, pois ela pode ser o começo de uma transição que pode causar danos maiores.


A chave é viver em Deus e não no outro. Temos uma tendência a lançar sobre o outro as nossas dificuldades e não pedir ajuda em meio a elas.  Aprenda o poder da oração, da sujeição mútua, da graça comunitária, da confissão e do estender a mão.  O grande êxito se chama perseverança.


Estou aprendendo todos os dias o valor da renúncia sem o escape para que através da entrega eu possa entender que as vezes nem tudo precisa de escape, mas somente da certeza da presença.


A perseverança não é somente lutar contra ou permanecer em meio as lutas, mas é principalmente dar dois passos para trás.  É um momento de reflexão aguda a qual podemos pensar, refletir, pisar e ter chão.  É o reconhecimento de quem está contigo e quais serão as bases que te darão o impulso necessário para ficar, esperar e suportar.


O Apóstolo Paulo nos ensina que o escape nem sempre será um resultado positivo, mas uma certeza de resistência e permanência. (1 Cor 10:13)


Lembre-se que o único perplexo aqui é você, Deus já sabe o fim dessa história e como Pai sabe exatamente o quanto você precisava disso.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Você é insubstituível para o Reino de Deus...

Tenho visto muitos "twits" e vários posts no facebook dizendo que: "Apenas lembre-se que você não é insubstituível. Se você não fizer, Ele levantará alguém que irá fazer." Discordo plenamente dessa colocação! 


Acredito que se eu como filho de Deus desistir da obra, desistir do meu chamado de servo e decidir ir em trilha oposta ao que Deus preparou para mim, a igreja, meus amigos e minha família  nunca viverão momentos únicos e específicos que Deus preparou para mim com eles.


Nós não somos substituíveis para Deus.  Cada pessoa foi chamada para fazer algo específico e único no corpo que ninguém jamais faria.  


Analisando um pouco essas teorias e colocações que vejo nas redes sociais vejo que tudo isso vem de um perspectiva consumista e empresarial que é bem usada nos mercados financeiros e nas grandes industrias dos nossos dias. Uma grande propaganda de marketing e imposição de valores pelo qual pressiona o indivíduo a jamais errar ou falhar, porque sua cabeça está em jogo.


Esses jargões que soam ser tão intelectuais, conceituados e modernos estão sendo trazidos para dentro das igrejas e suas lideranças como se "deus" falasse isso, mas Deus nunca disse isso. Já cometi esse erro.


Jesus revela nossa importância e valor excêntrico quando se encontra com Natanael em João 1: 45-51: 
Pode vir alguma coisa boa de Nazaré?  Disse-lhe Filipe: Vem, e vê.Jesus viu Natanael vir ter com ele, e disse dele: Eis aqui um verdadeiro israelita, em quem não há dolo.  Disse-lhe Natanael: De onde me conheces tu? 


Jesus respondeu, e disse-lhe: Antes que Filipe te chamasse, te vi eu, estando tu debaixo da figueira.Natanael respondeu, e disse-lhe: Rabi, tu és o Filho de Deus; tu és o Rei de Israel.


Jesus respondeu, e disse-lhe: Porque te disse: Vi-te debaixo da figueira, crês? Coisas maiores do que estas verás.E disse-lhe: Na verdade, na verdade vos digo que daqui em diante vereis o céu aberto, e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem." 


Assim também foi com Zaqueu, a qual chamou pelo nome, com Moisés e muitos outros grandes personagens bíblicos que descobriram que não eram insubstituíveis e que se eles não fizessem o que fizeram talvez a história teria sido escrita diferente, mas jamais do mesmo jeito.


A igreja precisa ser um lugar onde se pode errar.  O lugar onde o desanimado encontra encorajamento e animo.  Onde ninguém toma cartão vermelho ou é substituído por não fazer gols.
A igreja é a comunidade do amor, onde o cansado encontra abrigo e descanso, o perdido se encontra e aquele que errou, pode tentar novamente.  Você é insubstituível para Deus.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Se possível sempre menino...

Imaturo. Jovem. Inexperiente. Novo. Incoerente.

Esses são alguns "adjetivos" ou elogios que recebo a cerca de minhas convicções e certezas que impregnaram meu entendimento de fé e fundamentaram minha consciência a cerca de Deus e seu relacionamento com sua criatura.

Eu sei quem eu sou. Eu não me envergonho disso e creio que pela graça de Deus, sou quem sou. Não desisto de falar da transparência de um coração jovem e inexperiente, mas vivo e cheio de certeza e identidade. Se perder isso, perco o próprio fôlego que me submete a ser quem sou e viver como vivo.

Vou errar, claro. Mas o próprio pensamento de não querer errar já é um erro em si. Então eu prefiro falar, expressar uma fé ingênua, nova, viva e cheia de vinho novo, ar de alegria.

Estou disposto a corrigir sempre.  A voltar atrás e me acertar.  Perdoar sempre! Se arrepender a todo momento, mas jamais renunciar aquilo que sou e esta sendo gerado em mim pelo autor da vida.

Ele vive em mim e distinguir a voz dele entre as muitas vozes minhas, é a minha atividade predileta.  O importante é continuar a ouvir. Quando o silêncio chegar, então já não há mais sopro, já não há mais vida, já não há mais porque.

Então vou falar, vou escrever, vou dizer, vou sonhar pois isso é viver.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Uma carta escrita, conhecida e lida por todos os homens...

A cada dia que passa me sinto mais frustrado e enfurecido pelo o que vejo na mídia hoje como exemplo do evangelho do nosso Senhor Jesus Cristo.  Sei que devemos "ter paz com todos" e "fortalecer os mais fracos" e toda essa postura passiva e compreensiva a cerca de homens que pouco sabem a cerca do Cristo das escrituras sagradas.  O medo, a culpa e a ganância se tornando cada dia mais uma demonstra fácil e prática de um "evangelho" corrompido e cheio de direitos e reinvindicações.  Pergunto-me: É essa a graça de Deus?

No evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo vejo uma tela sendo pintada por um Deus amor que aceita, recebe, ama incondicionalmente a todos independente de suas ações e reações. Vejo um Cristo servo, amigo que suporta e agüenta até o mais absurdo comentários de seus mais íntimos amigos.
Como um pastor jovem às vezes sinto desprezado, ou melhor, dizendo colocado de lado por ter convicções que por muitos parecem ser arrogantes e pretensiosas por acreditar em absolutos e ser visto com um conservador que acredita na Bíblia.  Ao ler isso muitos já estão pensando assim desse próprio texto. Mas decido ser decidido.  Para mim o verdadeiro cristão (pequeno Cristo e não o que representa uma religião) precisa ter convicções e viver acima das críticas.  Óbvio que essas certezas devem passar pelo filtro do evangelho e serem colocadas na mesa da discussão e negociação e debate quando não confrontam de frente a lógica do evangelho de Cristo.  Acredito que a Trindade, Jesus como único e suficiente Salvador e as Escrituras Sagradas como autoridade máxima sobre a vida de cada cristão não podem ser coisas negociáveis ou discutidas, mas qualquer coisa, além disso, tal como escatologia e etc., podem sempre estar na mesa do debate e da discordância com paz, aceitação e tolerância. Creio que conseguimos viver como corpo assim.  Diferente não quer dizer errado ou incorreto.

Escrevo esse texto não de um ponto de vista de preocupação com a igreja (organismo) ou a igreja (instituição), pois creio que precisamos dos dois modelos para expressarmos nossa espiritualidade, mas de um ponto de vista de um jovem pastor, sem experiência talvez, mas enfurecido com uma abordagem de um evangelho fácil, baseado em mérito e demérito e cheio de direitos e reivindicações.  Acredito que se continuarmos a ver a igreja e o evangelho por essa ótica corremos o risco de viver todos os relacionamentos de nossas vidas assim também.  Isso me entristece.

Graças a Deus creio que a igreja não precisa de advogado, pois já tem.  Não precisa de defensor, pois também já tem e é o próprio edificador e dono dela, Jesus Cristo.  Então creio que ela vai bem e muito bem e vai continuar bem, adornada e sem mácula.  Mas com alguém que vive dentro dela, quero trazer sempre a mensagem da graça e do amor incondicional, não baseado em mérito/demérito, culpa ou medo, mas sim em um Deus que é amor, absoluto, soberano e relacional.

Colocando a Casa em Ordem