domingo, 24 de junho de 2012

A importância da Comunidade...

"A pessoa que, através de teimosia ou piedade, insiste em não compartilhar suas dores e vive um luto privado não só despersonaliza a si mesmo, mas rouba a comunidade de participação em que necessariamente define a sua distinção entre uma comunidade humana e uma multidão de rostos desconhecidos." 
Eugene Peterson

quinta-feira, 21 de junho de 2012

"Aprendendo a Ser Resiliente"


Aprender a lidar com as frustrações e as decepções na vida é uma chave importante para o crescimento sendo ele espiritual ou emocional. A resiliência é uma capacidade de superar, de recuperar das adversidades. Lidando com a decepção comecei a perguntar para mim mesmo o que eu me aconselharia se estivesse nessa situação e aqui vai um bate papo que possa de alguma forma edificar sua vida:

Minha consciência: O que mais dói em você em meio a esse sentimento?

Eu: Acho que a maior dor é do desprezo, de sentir que nenhum crédito ou consideração foi dada antes de tomar qualquer decisão.  Do dizer adeus, sem dizer adeus. De não poder concertar o erro, mesmo não tendo um sentimento de haver errado.  De não ter uma chance de reverter o quadro.

Minha consciência: Você sente que você deve algo ou errou em alguma coisa?

Eu: Claro que devo ter errado em algum momento e varias vezes, mas o que machuca é saber que em meio ao erro não tive a oportunidade de concertar, pois não fui procurado ou confrontado pelo mesmo. Ser culpado por algo pelo qual você não tem noção é muito pior do que ser confrontado.

Minha consciência: Existe alguma amargura ou sentimento mal para com essa pessoa?

Eu: Amargura, um pouco sim. Sentimento de desejar o mal não, não no desejo de que o mal opere e pague pelo sofrimento que sinto.  Mas existe dentro de nós uma história que é formulada pela qual a pessoa passa por um momento terrível, reconhece seu erro e volta correndo pedindo perdão e se reconciliando.  Já pensei nisso sim! Mas é tudo bobeira, porque o sentimento real por trás disso é que não queríamos perder de forma alguma esse relacionamento.  Que ele nunca tivesse chegado onde chegou.

Minha consciência: O que você mais desejaria que acontecesse?

Eu: Não sou infantil de pensar que todos os meus relacionamentos vão dar certo e que todas as pessoas vão viver do meu lado para sempre como em um conto de fadas, onde o final é sempre feliz.  Mas, desejo um sentimento maior de respeito, de companheirismo, de consideração, de dizer:  "Não da mais, mas não me esqueço dos bons momentos e que os créditos são maiores que os erros."  Desejo por um sentimento de "não da para conviver no mesmo lugar, mas o que vivemos juntos jamais será esquecido e não há remorsos ou mágoas, mas uma história que continua de outra forma".  Seria isso Utopia?

Minha consciência (Espírito Santo): O que você vai decidir pensar?

Eu: Vou decidir pensar que valeu a pena.  Que cada investimento, cada momento, cada pedaço desse quebra-cabeça chamado "vida" foi colocado no seu devido lugar e que os outros pedaços serão colocados por outros relacionamentos e outros momentos e histórias.  Vou decidir crer que valeu a pena.  Sei de uma coisa, esse relacionamento é insubstituível! Não viveremos jamais o que tínhamos que viver em Deus juntos, outros virão, outros supriram, outros farão melhor ou pior, mas jamais da mesma forma que seria com vocês.

Espírito Santo: Não tenha dúvida que tudo isso é para o seu crescimento.  Que aprender a ser resiliente é uma chave para o crescimento e a descoberta de novas virtudes que irão capacitar você a lidar com tudo na vida.  Jesus passou por isso, e sinta-se honrado em ter o mesmo sentimento que Ele teve.  Ele conhece essa dor.  Ele também foi traspassado, sentiu-se decepcionado.  Que sentimento você acha que Ele teve quando olhou para Pedro no patio e viu seu fiel discípulo o negando em público? Mas Ele não desistiu de continuar com seu objetivo porque todos o abandonaram.  Paulo também sabe o que é isso, foi deixado por todos em seu momento mais tenso e perplexo, só tinha Eu a seu lado.

Quero te dizer mais uma coisa: Isso acontecerá mais vezes, mas saiba que cada vez que isso acontecer você pode ter duas certezas em seu lado.  Primeira, Eu estarei aqui.  Segunda, cada prova passada te capacita para ser mais provado e assim também aprovado. 

Se você como eu passou ou passa por um momento de frustração ou decepção, espere no Senhor e Ele te levantará para romper com seus limites.

Ele me consolou com esses versículos no Salmo 90: "Alegra-nos pelos dias em que nos afligiste, e pelos anos em que vimos o mal.Apareça a tua obra aos teus servos, e a tua glória sobre seus filhos.E seja sobre nós a graça do SENHOR nosso Deus, e confirma sobre nós a obra das nossas mãos; sim, confirma a obra das nossas mãos." Salmos 90:15-17
















quarta-feira, 6 de junho de 2012

"Aceitação - Chave para a plenitude em Cristo"



"Cuidado com os que tentam deslumbrar vocês com belos discursos e linguagem pseudointelectual.  Eles querem envolver vocês em discussões intermináveis, que não servem para nada.  Divulgam suas ideias por meio de tradições vazias de seres humanos e superstições vazias de seres espirituais.  Não é esse o caminho de Cristo... Se vocês o buscam, a plenitude dele os alcança. Seu poder abrange todas as coisas"
Colossenses 2:8-10 (MES)

Nossos sonhos, projetos, influencias e tendências sociais nos levam a projetar nossa identidade e fazer com que construímos uma identidade as vezes bem distante daquilo que é Cristo em nós.  Precisamos estar atentos a essas tendências para que não desviemos nossa espiritualidade a caminhos longe da plenitude do que é Cristo.

Para isso precisamos entender quem somos (identidade), porque estamos aqui (propósito) e para onde vamos (destino).  Essas três perguntas são feitas constantemente por nós através de nossas escolhas, mesmo que as vezes no subconsciente.  Quando estivermos certos, convictos e definidos nessas três esferas, então poderemos tomar decisões baseadas em tudo que é Cristo (ser espiritual) e não Adão (ser natural).

Quem somos?
 -  Precisamos ser mais resolvidos quanto ao que pensamos a cerca de nós mesmos.  A razão de tantas carências e necessidades está ligada diretamente a falta de entender e reconhecer quem somos e que estado de relacionamento estamos com Deus.

Quem sou eu? 
- Eu sou um ser humano (perspectiva natural) limitado e jamais serei completo.  As possibilidades se tornam infinitas somente quando abandono o meu estado de escravo, bastardo e criatura e me torno tudo
que é possível, sendo ser humano, Cristo.  Um "homem" em total sujeição e submissão a Deus Pai.

- Eu sou filho de Deus (perspectiva sobrenatural), um ser espiritual lutando diariamente para ser mais humano e mais atraente a outros seres humanos tentando traduzir Cristo através de mim.

Quando que consigo ser mais do que sou?
-  Quando decido viver de uma perspectiva de fé e não natural, aceitando a minha natureza humana mas entendendo que sou um ser espiritual que vive a partir de uma perspectiva de fé.

Em que estado estou agora?
-  As suas reações ao que vida lança contra você demonstram em que estado de relacionamento você se vê; alguns exemplos:
    a) Quando você se sente mal amado, como você reage?
    b) Quando você não é reconhecido pelo o que faz, como você reage?
    c) Quando você é humilhado e desrespeitado, como você reage?
    d) Quando você não é correspondido em seus relacionamentos, como você reage?

Todas as suas reações demonstram se você se vê como filho ou bastardo.  Porque isso? Porque o amor de Deus não está condicionado as nossas reações, ele não esfria e nem morre porque deixemos de amá-lo, ou desiste de nós mesmo quando esquecemos ou paramos de buscá-lo.  Ele é eterno e incondicional.

Quando descobrimos isso e entendemos que todo obstáculo e toda dívida que existia entre nós e Deus foi paga e aceita na cruz do calvário (Col 2.14), por Deus filho, então verdadeiramente somos livres (Jo 8:36)

E não havendo mais condenação sobre nós (Rm 8:1), somos aceitos como filhos de Deus, da mesma essência do unigênito do Pai (Jo 3:16) e toda crise existencial, emocional e de identidade precisa ser condicionada a esse entendimento e assim devemos pensar e agir.










Colocando a Casa em Ordem